Sanfoneiro baleado na Bahia corre risco de ter perna amputada, diz irmão
Dois integrantes da banda cearense Sala de Reboco ficaram feridos em uma dançarina morreu após serem atingidos a tiros por PMs.
O irmão do sanfoneiro cearense Eliedelson Possidônio Júnior, que foi ferido a tiros por policiais na Bahia nesta sexta-feira, 5, disse que o músico corre o risco de perder uma das pernas.
Valdo Possidônio classificou a ação da PM como "cruel". "Estou no aeroporto onde vim deixar minha mãe, que está indo pra Bahia ajudar meu irmão. Ele levou um tiro de escopeta na perna em uma ação truculenta e cruel da polícia e está correndo risco de perder a perna. Minha mãe está indo para lá para poder agilizar na transferência dele aqui para Fortaleza", disse o irmão do artista.
Familiares de Possidônio vão ao viajar hoje para a Bahia em busca de mais informações sobre o estado de saúde do sanfoneiro.
Em nota, a Polícia Militar informou que uma guarnição flagrou o carro que a banda estava trafegando na contramão e iniciou o acompanhamento ao perceber que o motorista permanecia com a direção perigosa.
Ainda segundo a nota, a polícia pediu para o motorista parar o veículo, mas o condutor não teria respeitado o alerta de parada, na altura da rua 1º de Janeiro. Equipes da Polícia Militar continuaram seguindo o veículo e atiraram contra o carro. A polícia informou que vai apurar as circunstâncias dos fatos.
Morte de dançarina
Três pessoas foram atingidas por disparos de arma de fogo por policiais militares que seguiam o veículo onde a banda de forró Sala de Reboco estava, na cidade de Irecê, no norte da Bahia.
De acordo com o dono da banda, Antônio Neto Rocha, quatro integrantes do grupo e um motorista foram surpreendidos pelos tiros quando estavam dentro de um carro.
No carro estavam quatro integrantes da banda - duas dançarinas, o sanfoneiro, uma cantora e o motorista, único que não ficou ferido na ação.
Fonte: Diário do Nordeste
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