Considerando o saldo de empregos, as mulheres representam 42,7% do mercado de trabalho cearense. Disparidade de salários também cresceu na pandemia.
O mercado de trabalho cearense ainda não tem uma divisão entre gêneros igualitária. A pandemia, inclusive, acentuou a disparidade entre gêneros, tanto no que diz respeito à questão salarial como em contratações e demissões.
Ao todo, 179.716 mulheres foram admitidas, ao passo que o sexo masculino acumulou 312.853 admissões. Em contraponto, mulheres foram menos demitidas do que homens em 2021, ficando o saldo de emprego em 34.812 para o sexo feminino (42,7%) e de 46.648 para homens (57,3%).
Mesmo que ainda seja desigual, a situação do ano passado é melhor que a de 2020, quando o saldo de empregos ficou negativo para o sexo feminino.
A desigualdade de gênero no mercado de trabalho é estrutural e tem relação com a falta de políticas públicas voltadas para mães, áreas de atuação e o preconceito ainda enraizado na sociedade.
SETORES QUE MAIS CONTRATAM
Em quase todos os setores, o saldo de empregos pendeu mais para o sexo masculino do que para o feminino. A área com mais disparidade é a construção: enquanto 7.032 homens foram contratados ou permaneceram no emprego, o número cai para 883 quando se trata de mulheres.
Fonte: Diário do Nordeste
Nenhum comentário:
Postar um comentário