terça-feira, 29 de março de 2022

 Vício em Tela tem sido um problema entre crianças e adolescentes no Brasil

 Brasil ocupa o 3° lugar no mundo.



De acordo com uma pesquisa internacional, da Lenstore, publicada em outubro de 2021, o país é o terceiro do mundo em dependência de telas, ficando atrás somente dos Estados Unidos e dos Emirados Árabes. Além de questões físicas, como riscos à visão e coordenação motora, a exposição alta a telas é viciante e pode trazer consequências ao psicológico de crianças e adolescentes.


Para o Jornal da Paraíba, a psicóloga Kísia Rebeca explica que crianças e adolescentes devem ter períodos de tempo limitados e supervisionados de acesso a telas. Em conformidade com a psicóloga, até os dois anos de idade, a orientação é zero exposição, inclusive a televisores e tablets. De dois a cinco anos, a recomendação é de no máximo uma hora. Já a partir dos cinco, até os dez anos, o tempo limite é de duas horas por dia. Ela explica que na adolescência esse tempo pode ser maior, mas ainda limitado a três horas. “Deixar virar a noite jogando não é legal”, completa.


Kisia também ressalta a importância da supervisão dos pais. “O pai tem que tá indo lá, tem que tá vendo histórico, tem que tá ligado com quem essas crianças estão falando.

A profissional faz um alerta para os Sinais do Vício em Tela. Segunda  Kisia Rebeca, os principais sinais são a preocupação excessiva em ficar sem o celular, a necessidade de utilizar por um tempo cada vez maior, irritabilidade, desânimo e ansiedade.


“É como uma droga, você vê que ele exibe mesmo esforços para conseguir esse tempo a mais. A irritabilidade é muito frequente, a impaciência. A ansiedade quando a criança fica sem bateria ou sem internet. O desânimo quando está longe de telas. Tudo isso tem a ver com abstinência”, exgradua


A psicóloga diz que é preciso estabelecer um equilíbrio para não cobrar as crianças ou adolescentes de forma excessiva, mas também não deixá-las sem limites. A chave, segundo ela, é o diálogo estabelecido de forma gradual.


Foto: ilustrativa


Fonte: Jornal da Paraíba



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