FORRÓ E VAQUEJADA EM MORADA NOVA

67ª Festa do Vaqueiro de Morada Nova!

TRADIÇÃO Morada Nova sedia, a partir desta quinta feira, 67ª Festa do Vaqueiro e os 25 Anos de fundação do Museu do Vaqueiro.No sábado,haverá missa.

A maior da região do Vale do Jaguaribe,deve reunir cerca de 25 mil pessoas.A estimativa é feita pelo o presidente da Associação dos Vaqueiros ,João de Deus Girão Filho.Ele disse que espera 350 inscrição para a vaquejada que se realiza nos últimos dias do evento-sábado e domingo próximos.

A Festa do Vaqueiro em Morada Nova,começa na próxima quinta feira ,10,com solenidade no Parque de Vaquejada João de Deus Girão,a partir das 19 horas.Na mesma noite serão escolhidas as Garotas que representarão os vaqueiros e o museu do vaqueiro que,este ano comemora os 25 anos de fundação.
Na Sexta Feira está marcada a alvorada festiva na praça do vaqueiro.Em seguida o descerramento da placa comemorativa ao jubileu da Praça do Museu do Vaqueiro e abertura da exposição dos 25 anos.A noite tem o Leilão do Vaqueiro no Pavilhão e a partir das 21 horas,2º Concentro de sanfona,no Pavilhão do Vaqueiro ainda forro PÉ de serra.

Na manha de sábado,12, os vaqueiros se reúne na igreja Matriz de Morada Nova para uma celebração dos Vaqueiros.Após a missa os vaqueiros cavalgam pelas ruas centrais da cidade e recebem saudações.Ainda no Sábado acontecem a abertura oficial da vaquejada na pista do Vaqueiro Epitácio Pessoa de Andrade,ao meio-dia.Nas noites de Sábado.11 e domingo ,13 ,a programação conta com shows com bandas de forró no Pavilhão do Vaqueiro.Os festejos terminam no Domingo,13.


Nossa Historia:
Morada Nova. Registro de pega de boi surgiu na antiga vila do vale jaquaribano na derradeira década do século XVIII e se consagra como o mais antigo do País. Morada Nova é velha morada do vaqueiro, tipo étnico de uma mistura do branco colonizador com o índio, habitante nativo. A figura lendária desse bravo do sertão surgiu nestas bandas com o início ciclo do gado, idos de 1600. Foi também nessa povoação, cujas origens remontam ao século XVIII, o primeiro registro de pega de gado, que mais tarde chegaria ao dicionário com o pseudónimo popular de vaquejada. O feito torna essas terras do vale jaguaribano no marco histórico do hábito sertanejo.

O historiógrafo Sivaldo Andrade, um dos fundadores do Museu do Vaqueiro — o único temático do País — é assíduo conhecedor dos feitos épicos de sua gente. Ele constata que provas históricas apontam datas mais remotas da peleja de gado. “Temos registos de 1719, onde um certo escravo negro, Venceslau Barbosa, enfrentava o boi no braço. Aceitava desafio de fazendeiro, corria nu, agarrava o bicho pelo rabo e só sossegava quando derrubava no chão. Se tornou vaqueiro afamado e com ele nossa terra também”, conta.


Em todos os anos tem festa para ser lembrado o ano inteiro, que Morada Nova é a “Terra do Vaqueiro”.

Morada Nova Online.